segunda-feira, julho 28, 2008

Vinho do Fogo Com Mais Qualidade

O vinho "Manecom" da ilha do Fogo vai passar a ter um processo de controlo e regulamentação que começa desde o controlo nas plantações de videiras até o vinho como produto final no mercado.
Lê-se no "asemanaonline": "Está pronta a primeira versão dos mecanismos de controlo e denominação da origem do vinho do Fogo". Pois é, foi lá um italiano, especialista na matéria de controlo de qualidade do sector e, juntamente com os vinicultores da ilha, desenvolveu um projecto que culminou na elaboração de uma primeira versão do Critério de Regulamentação e Denominação da Origem do Vinho do Fogo, documento este que se espera depois ser respeitado pelos produtores e que vai permitir que o nosso vinho tenha qualidade garantida e certificada junto dos consumidores, ou seja, com isso o nosso vinho passa a ter mais qualidade, uma vez que passa a obedecer a critérios/normas e princípios deontológicos usados internacionalmente e que todos os produtores de vinho devem observar durante o processo de produção da famosa bebida. Ainda adiante-se que o vinho "Manecom" vai, desta forma, ganhar mais valor tanto no mercado nacional como internacional.
Vai haver um controlo por parte de uma comissão reguladora, constituída por representantes dos produtores, da Câmara do Comércio e do laboratório de análise química e física do vinho, que, antes de atribuir um selo de garantia do produto, vai passar a realizar exames às amostras de vinho, a nível do perfume, cor e sabor.

sábado, julho 26, 2008

VII Cimeira da CPLP

Realizou-se durante 2 dias (24 e 25 de Julho) na capital portuguesa, Lisboa, a VII Conferência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), sob o mote "Língua Portuguesa: Um Património Comum, Um Futuro Global". João Bernardo (Nino) Vieira, presidente da Guiné Bissau, país que cessa a presidência da CPLP, passou o testemunho a Portugal, que vai comandar a comunidade pelos próximos dois anos, na pessoa do seu presidente, Aníbal Cavaco Silva, que terá como o eixo principal do trabalho a desenvolver, a promoção da Língua Portuguesa à escala global.


A cimeira ficou marcada pela ausência dos Chefes de Estado da Angola (José Eduardo dos Santos fez-se representar pelo PM angolano, Fernando Dias dos Santos Piedade “Nandó”) e também o de Moçambique, que se fez representar por um diplomata, o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Oldemiro Balói. Portanto, estiveram presentes, na totalidade, 6 Chefes de Estado: de CV (Pedro Pires), STP (Fradique de Menezes), GB (Nino Vieira), TL (José Ramos-Horta), Brasil (Luiz Inácio Lula da Silva) e Portugal (Aníbal Cavaco Silva) e representantes da Guiné Equatorial, ilhas Maurícias e Senegal, também participaram da VII Cimeira o PM de Portugal José Sócrates, entre outros governantes, nomeadamente ministros de negócios estrangeiros dos 8 países.
O Secretário Executivo da CPLP passou a ser um ex-ministro guiniense, Domingos Simões Pereira que recebe o cargo do diplomata cabo-verdiano, Luís Fonseca, depois dos seus 4 anos ao serviço da CPLP (2 mandatos).
Das resoluções importantes da Cimeira, vai um destaque para a integração do Senegal como observador associado, em paridade com a Guiné Equatorial e as Ilhas Maurícias. Ainda na agenda estavam as resoluções sobre o combate à SIDA, a circulação de bens culturais no espaço lusófono e a promoção da participação da sociedade civil nas actividades da organização. Não é desta que se aprovou a proposta de livre circulação nos países membros, dado que a política interna de cada estado é muito complexa e peculiar e esta proposta merece ser analisada ao mais pequeno pormenor.
A CPLP, que completa 12 anos de vida agora em 2008, não tem tido muita verba para concretizar muitos projectos e trabalhar de uma forma satisfatória, muito em particular porque o pagamento das cotas pelos Estados Membros só é feito de forma regular por 3 países: Angola, Brasil e Portugal. Cabo Verde faz parte da lista dos países membros que não pagam regularmente as cotas, sendo que há um de entre os outros que nunca pagou efectivamente, o que dificulta sobremaneira o bom funcionamento da instituição.

sábado, julho 05, 2008

33 anos de Independência de CV

Hoje, 5 de Julho, comemoram-se os 33 anos de independência do nosso querido Cabo Verde. Dia de lembrar os grandes nomes que muito contribuíram para ver o nosso país livre e de um povo autóctone. A independência de CV foi proclamada aos 5 dias do mês de Julho de 1975 e desde então o país tem tido relativa prosperidade e superado as mais variadas dificuldades que se prendem com o facto de fazer parte de um continente pobre (África) e de ser intrinsecamente insular.
Hoje é dia de festa para todos os cabo-verdianos espalhados pelo mundo e, muito mais, para os que habitam aquele arquipélago maravilhoso, caloroso e receptivo. Todos os anos há desfiles, particularmente na capital do país, para honrar a pátria e festejar este dia de suma importância para todos os filhos das ilhas hesperitanas.
Em Coimbra, este ano, há comemoração do dia da independência de CV com muitas actividades organizadas pela Associação dos Estudantes Cabo-verdianos em Coimbra (AECVC) durante vários dias. Não disponho de fotos para pôr aqui no blog, mas conto ter algumas brevemente e fica a promessa de as "postar" aqui.
A todos os cabo-verdianos, que se orgulham da sua terra e que são conscientes do valor da sua independência, quero deixar aquele grande abraço de um irmão livre, livre e independente. Portanto, du labanta brasu i du grita nos liberdadi, pamo 5 di Julhu e un dia grandi pa nos terra.