sexta-feira, janeiro 30, 2009

Pensar a vida - Parte I

Quando a vida está para oferecer coisas boas, ela não mede quantidades, nem tamanhos… vai oferecendo. Mas quando ela resolve tirar de nós coisas que nos interessam e que amamos, ela fá-lo sem piedade, faz o saque e continua a andar como se nada tivesse acontecido. Ora, não sei por que estou a escrever isto, porém, sentei-me cá e comecei esta escrita. Não tenho muito a dizer e nem o tema me parece desconhecido, contudo não sei bem que escrever. Mas dane-se, vou escrevendo e acabo por encher esta folha e, quiçá, outra e mais outra.
Costuma-se dizer que a vida é bela, que ela concede alegrias, oportunidades, que nos guia da melhor forma, que nos oferece mil e uma coisas, dado à sua preciosidade. Todos sabemos que é numa só vida que adquirimos e perdemos tudo e que viver implica mesmo aproveitar as coisas boas da vida e tentar evitar ao máximo as coisas más e fazê-las passar ao lado. Tal não acontece sempre! Muitas das vezes as coisas más aparecem de surpresa para estragar os muitos momentos de bonança. Fazemos o nosso melhor para não termos que ver na nossa vida mais coisas más que boas, mas para muita gente a vida pouco sorri e o que mais lhe proporciona são as infindáveis amarguras, desassossego, desprazer, dissabores. O sofrimento destas pessoas é imenso e a sua vida é que patrocina tudo. Entretanto, nem por isso essas pessoas se suicidam ou deixam de perseguir os objectivos, continuam a sua luta para triunfar, vão dando o seu máximo para que tudo se ajuste da melhor forma. Pessoas como estas, que sofrem, que vivem problemas e mais problemas, mas que lutam muito e os ultrapassam sempre, são merecedoras de toda a nossa admiração e respeito. Tais pessoas vivem e experienciam as mais adversas situações, são confrontadas com as mais variadas complicações, contudo, por não se deixarem bater e por continuarem a enfrentar os desafios com ímpeto e determinação, elas quase sempre dão a volta por cima e preparam-se para as novas intempéries que na estrada da vida tanto podem estar localizadas nas curvas mais assombradas como nas rectas mais iluminadas, mas sempre de forma imprevisível.
Quando eu falo com pessoas que contam os seus problemas e que, sem se exibir, se referem à forma como conseguiram ultrapassá-los, sinto orgulho, sinto prazer de falar mais e mais, porque de repente a sua perseverança infunde em mim o desejo de lutar pelos meus objectivos, de perseguir os meus sonhos e de confiar que realmente muito do impossível que se incute em nós é bem possível com coragem, luta, fé em nós mesmos e vontade de alcançar o intangível. Não falo aqui de ninguém em especial. Entretanto, todos sabemos que a vida tem dessas coisas e que às vezes é preciso sofrer ou até perder muita coisa, para depois ganharmos deveras o que não está ao alcance do fraco, do conformista e do desistente.
Esta é portanto a minha mensagem de hoje para os meus amigos, para as pessoas que se queiram tocar, mas que, no entanto, ainda não foram avisadas ou motivadas com ousadia: levantem-se e vão à luta, persigam os vossos sonhos, agarrem-se aos vossos desejos, puxem mais por vocês, triunfem-se, mas não se acanhem, não se iludam, não se persuadam de que muito do que vemos como impossível ou intangível o seja na verdade, não se deixem alienar pela conversa alheia de um desgraçado que não teve a coragem de lutar para vencer na vida. Não sei donde tirei este paleio todo, mas já o escrevi aqui e ficou escrito.

quinta-feira, janeiro 01, 2009

Um Bom Ano de 2009

Boas, pessoal! Um excelente 2009 a todos os visitantes deste blogue e que este seja um ano de uma sucessão de sucessos, de muito amor, paz, alegria, tranquilidade, realizações importantes, bla bla bla...


Eu passei o Fim de Ano com uns amigos na Residência da Alegria. Foi mais estar com a malta, beber uns copos, conversar, ouvir músicas da terra., uma confraternização à maneira cabo-verdiana para os jovens universitários que não quiseram estar em festas de maior dimensão. Neste sexto ano sem passar o final de ano em CV, a coisa foi, se calhar, das mais fracas passadas fora. Porém o estar entre amigos fez-me entrar com certa satisfação, já que nunca se pode ter tudo e quem tem amigos nunca está só e sempre tem muito com que se alegrar.

O habitual de todos os anos em Coimbra é o fogo-de-artifício na famosa Praça da República, no entanto, este ano foi mesmo defronte a essa residência, ao pé do rio Mondego, que fica bem do outro lado da praça.

Estas imagens que vou deixar cá caracterizam o Céu sobre o dito rio, do momento da passagem de ano até uns largos minutos posteriores, enquanto nós, do outro lado, bebíamos a nossa mini gelada, vendo outro ano a esvair-se e um com muito mais promessas a arrancar - cremos nós! - em grande.

Reforço aqui os votos de feliz Ano Novo e espero poder ter mais tempo para ter cá mais posts e mais visitas.



Aquele abraço amigo desde terras lusas.