5 de Setembro foi dia de eleições em Angola, país que é independente há 33 anos, assim como CV, mas que só realiza pela segunda vez eleições para escolha de Governo. A primeira vez foi a 4 de Setembro de 1992 e, devido a fraudes, desencadeou-se uma guerra civil durante os 10 anos seguintes. Agora num período de paz e reconstrução, foi escolhido este dia para novas eleições. Contudo muitos problemas surgiram (atrasos consideráveis, encerramento de assembleias por falta de boletins, prolongamento do horário de votação, enfim, uma organização demasiado deficitária) e estão a pôr em causa o normal desfecho do processo eleitoral.8,3 milhões de angolanos inscritos puderam afluir às urnas para manifestar o seu desejo quanto aos futuros governantes daquele país de oportunidades, cheio de recursos naturais e agora a viver um período de paz definitiva. Os dois principais partidos candidatos às legislativas são Movimento Popular de Libertação de Angola- MPLA, de José Eduardo dos Santos (que é o presidente angolano desde 1979 - com o falecimento do Dr. Agostinho Neto) e União Nacional para a Independência Total de Angola - UNITA, de Isaías Ngola Samakuva (partido fundado pelo Dr. Jonas Savimbi, assassinado em 22 de Fevereiro de 2002, morte esta que culminou no fim da guerra civil).
Ainda não se conhecem os resultados destas eleições e a situação está a complicar-se, com os partidos a pedir esclarecimentos à Comissão Nacional de Eleições (CNE), esta que decidiu prolongar a votação até hoje (6 de Setembro).
Portanto, espera-se que o apuramento geral das eleições não seja prejudicado, apesar de alguns partidos estarem a ponderar a impugnação do acto eleitoral, pelo menos em Luanda.
Ainda não se conhecem os resultados destas eleições e a situação está a complicar-se, com os partidos a pedir esclarecimentos à Comissão Nacional de Eleições (CNE), esta que decidiu prolongar a votação até hoje (6 de Setembro).
Portanto, espera-se que o apuramento geral das eleições não seja prejudicado, apesar de alguns partidos estarem a ponderar a impugnação do acto eleitoral, pelo menos em Luanda.
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