Hoje, 7 de Abril, é o Dia Mundial da Saúde. Lembrou-mo o meu "amigo-calendário" que raramente se esquece de uma data (aquele grande abraço, OG)!! Bem, ele também sugeriu que eu falasse do estado da saúde na nossa querida ilha. Pois, vou escrever umas coisinhas e dar o meu ponto de vista.
De um modo geral, para começar - assim traduzido para miúdos - a saúde em CV anda doente desde que CV é CV. Uma doença prolongada, grave, crónica que se vem proliferando e piorando a cada dia em todas as ilhas, sem excepção. Uma pena! Gostaríamos todos que a saúde estivesse bem disposta em CV, para que o seu povo mais se orgulhasse e mais se sentisse saudável. Mas, infelizmente não é o que acontece.
Ora, se digo CV, digo qualquer ilha, de Santo Antão à Brava. Ou seja, o Fogo, nossa terra ditosa, nas palavras de Pedro Cardoso, está, também, no barco da saúde que se afunda a cada dia. O hospital público de S. Filipe (parcialmente, na figura) deve ser - para não dizer que é de certeza! - dos que de menos equipamentos dispõe e que menor número de médicos tem, para prestar um serviço de qualidade à população. As instalações, que me recorde, não são muito boas e os medicamentos prescritos não fogem muito do famoso Paracetamol, de uns comprimidos simples e vulgares e de inúmeras injecções para curar seja lá o que for. Mas a culpa é de quem? Do povo não é de certeza! Fica por apurar. Ora, na verdade não quero escrever para acusar. Só que para falar da saúde pública em Cabo Verde e dos hospitais das ilhas, tem que se falar dos problemas todos que, impreterivelmente, existem, mas que ficam no "deixar andar" típico dos sucessivos governos da República de Cabo Verde. Contudo, ninguém é capaz de fazê-lo, uma vez que os problemas são inúmeros, demasiados, graves, enormes... e fica difícil conseguir apontá-los todos e fazer uma abordagem que transmita os pormenores. Não é, de longe, a intenção deste post!
No Fogo é de se destacar o importante investimento feito pela Ordem dos Capuchinhos (italiana) da Igreja católica, que muito tem ajudado o povo doente da ilha e, com as suas excelentes instalações e equipamentos de ponta, tem colmatado muito do que fica aquém daquilo que o pobre e limitado hospital público pode fornecer. É de louvar a iniciativa e de agradecer sobremaneira a gentileza e prestabilidade dos capuchinhos para com a ilha do Fogo. Antes da existência de tais instalações, qualquer que fosse a consulta minimamente séria que se tinha que fazer, era preciso deslocar-se à Capital ou a S. Vicente. Entretanto, tendo sido criado o hospital, o sentido do fluxo até se inverteu ligeiramente. A instalação hospitalar situa-se numa zona que se denomina Cutelo de Açúcar, toda à parte da cidade de S. Filipe, porém, ao mesmo tempo, tão dentro dos seus problemas mais graves e de suma relevância. Afinal de contas, com a saúde não se brinca!
Fica aqui então expresso, em nome de todo o foguense que mo permita, o meu especial apreço pelos capuchinhos e um agradecimento profundo pela grande contribuição que deram e dão para a saúde naquela que é a ilha que um dia me viu nascer e que sonho ver bem melhor do que está agora no que tange ao estado da saúde pública.
Ah, antes que me esqueça!: que Deus dê muita saúde à nossa saúde, para que não tenhamos que recorrer com grande frequência aos serviços da Saúde Doente de CV; e que um dia possamos desfrutar de um sistema de saúde séria e responsavelmente gerido, abrangente e que nos forneça um serviço de qualidade mínima garantida. Sonhemos que Deus há-de dar asas aos nossos sonhos. É o que podemos fazer - e de graça!
Ora, se digo CV, digo qualquer ilha, de Santo Antão à Brava. Ou seja, o Fogo, nossa terra ditosa, nas palavras de Pedro Cardoso, está, também, no barco da saúde que se afunda a cada dia. O hospital público de S. Filipe (parcialmente, na figura) deve ser - para não dizer que é de certeza! - dos que de menos equipamentos dispõe e que menor número de médicos tem, para prestar um serviço de qualidade à população. As instalações, que me recorde, não são muito boas e os medicamentos prescritos não fogem muito do famoso Paracetamol, de uns comprimidos simples e vulgares e de inúmeras injecções para curar seja lá o que for. Mas a culpa é de quem? Do povo não é de certeza! Fica por apurar. Ora, na verdade não quero escrever para acusar. Só que para falar da saúde pública em Cabo Verde e dos hospitais das ilhas, tem que se falar dos problemas todos que, impreterivelmente, existem, mas que ficam no "deixar andar" típico dos sucessivos governos da República de Cabo Verde. Contudo, ninguém é capaz de fazê-lo, uma vez que os problemas são inúmeros, demasiados, graves, enormes... e fica difícil conseguir apontá-los todos e fazer uma abordagem que transmita os pormenores. Não é, de longe, a intenção deste post!
No Fogo é de se destacar o importante investimento feito pela Ordem dos Capuchinhos (italiana) da Igreja católica, que muito tem ajudado o povo doente da ilha e, com as suas excelentes instalações e equipamentos de ponta, tem colmatado muito do que fica aquém daquilo que o pobre e limitado hospital público pode fornecer. É de louvar a iniciativa e de agradecer sobremaneira a gentileza e prestabilidade dos capuchinhos para com a ilha do Fogo. Antes da existência de tais instalações, qualquer que fosse a consulta minimamente séria que se tinha que fazer, era preciso deslocar-se à Capital ou a S. Vicente. Entretanto, tendo sido criado o hospital, o sentido do fluxo até se inverteu ligeiramente. A instalação hospitalar situa-se numa zona que se denomina Cutelo de Açúcar, toda à parte da cidade de S. Filipe, porém, ao mesmo tempo, tão dentro dos seus problemas mais graves e de suma relevância. Afinal de contas, com a saúde não se brinca!
Fica aqui então expresso, em nome de todo o foguense que mo permita, o meu especial apreço pelos capuchinhos e um agradecimento profundo pela grande contribuição que deram e dão para a saúde naquela que é a ilha que um dia me viu nascer e que sonho ver bem melhor do que está agora no que tange ao estado da saúde pública.
Ah, antes que me esqueça!: que Deus dê muita saúde à nossa saúde, para que não tenhamos que recorrer com grande frequência aos serviços da Saúde Doente de CV; e que um dia possamos desfrutar de um sistema de saúde séria e responsavelmente gerido, abrangente e que nos forneça um serviço de qualidade mínima garantida. Sonhemos que Deus há-de dar asas aos nossos sonhos. É o que podemos fazer - e de graça!
1 comentário:
recebe ajuda e sta es ajuda a dispor, e ca nunca solucao de problema, si nu sta papaia na total. aja ajuda e sempre, isso e particular. CV e ca unico e nem vai ser um Pais, que nao seja Cubva es ultimo ca mes te ajuda, que tudo Pais dez mundo, nes negocio. M curab tudo nha duensa na casa. pelo facto, que nunca m acredita que duenca tem. De contrario, oji nem credito mk ca tinha sim acreditaba na doenca e ca paga medicos e recitas.
Enviar um comentário