S. Filipe na ilha do Fogo é a cidade capital, muito antiga e que alberga os famosos "sobrados" de estilo único em Cabo Verde. A cidade é pequena e tem cerca de 5600 habitantes que se distribuem por zonas que começam de Congresso e termina em Bila Baxo, na vertical, e de Achada de S.Filipe a Xaguate na horizontal. É uma cidade histórica interessantíssima. Contudo, mostra-se também contemporânea nas construções, educação, ideias e projectos aliciantes particularmente de individuais. O monumento na figura ao lado representa, misteriosamente, a evolução da cidade de S. Filipe nos últimos anos. As ruas da cidade são as mais limpas de C. Verde e, por todo o lado, existem praças bonitas, cheias de flores e plantas, para absorver um pouco o calor extremo que se faz sentir durante todo o ano. A cidade é conhecida pelos seus muitos sobrados do tempo da colonização e pela sua cultura de limpeza e, ainda, pelas suas praças coloridas e frescas. É também uma cidade dee gente amável, amiga e solidária.
Destaque-se, não se tratando propriamente de orgulho no facto, que S. Filipe é a única cidade de C. Verde onde chegou a existir, e ainda lá está, um cemitério só para brancos. Isto há algum tempo atrás. Entretanto, o último registo de enterro naquele que é chamado cemitério dos brancos, foi há uns 10 anos, mais coisa menos coisa. Levaram lá a enterrar Vivivo de Nhõ Aniba (da família Henriques) da zona de Brandão, a sencivelmente 4 km de S. Filipe. Foi uma excepção que lá teve um pouco de crítica na ilha, pois havia largos anos que não tinha sido enterrado alguém naquele cemitério, que agora está definitivamente fechado. Um hotel de muitos anos e lá com sua fama (de quatro estrelas), sito em Xanguate e com esse nome, é o único de dimensões razoáveis na cidade, existindo, porém, várias pensões e restaurantes, onde se podem saborear pratos típicios da ilha, mariscos, peixes, etc..
Um investimento recente e de grande valor, não só para a cidade ou para a ilha, mas também para o país, ressalta à vista de todos, tanto pela isolada localização (Kutel d'asukra) como em termos de serviço prestado à comunidade. Trata-se de uma unidade hospitalarr privada, da ordem religiosa dos Capuchinhos (Itália), que, contando com muitos médicos especialistas italianos e com a parceria do hospital público, revolucionou - e de que maneira - a "máquina da saúde" na ilha do Fogo. O liceu de S. Filipe é, obviamente, de extrema importância para o sistema educativo do concelho, que ainda conta com mais duas escolas secundárias privadas, também de igual importância: a Escola Académica e Casa Materna (da Igreja Católica), ambas sitas na mesma cidade.
Dado à grande dispersão característica da ilha do Fogo, S. Filipe é uma cidade visitada todos os dias por muita gente vinda do interior do concelho, para tratar dos mais variados assuntos. Isto faz com que a cidade tenha uma afluência e movimento grande durante um período do dia que se estende da manhã, bem cedo, até certas horas da tarde, ao que se segue uma serenidade impressionante.
Um investimento recente e de grande valor, não só para a cidade ou para a ilha, mas também para o país, ressalta à vista de todos, tanto pela isolada localização (Kutel d'asukra) como em termos de serviço prestado à comunidade. Trata-se de uma unidade hospitalarr privada, da ordem religiosa dos Capuchinhos (Itália), que, contando com muitos médicos especialistas italianos e com a parceria do hospital público, revolucionou - e de que maneira - a "máquina da saúde" na ilha do Fogo. O liceu de S. Filipe é, obviamente, de extrema importância para o sistema educativo do concelho, que ainda conta com mais duas escolas secundárias privadas, também de igual importância: a Escola Académica e Casa Materna (da Igreja Católica), ambas sitas na mesma cidade.
Dado à grande dispersão característica da ilha do Fogo, S. Filipe é uma cidade visitada todos os dias por muita gente vinda do interior do concelho, para tratar dos mais variados assuntos. Isto faz com que a cidade tenha uma afluência e movimento grande durante um período do dia que se estende da manhã, bem cedo, até certas horas da tarde, ao que se segue uma serenidade impressionante.
A maioria dos serviços administrativos estão instalados na zona baixa da cidade (Bila Baxu): Paços do concelho, repartição das finanças, Registos e Notário, Bancos, enfim... A cidade é servida, na parte respectiva a Bila Baxu, de um mercado municipal onde os citadinos - e não só -vão comprar verduras, legumes, leite e derivados e outros tipos de produtos levados do interior da ilha. A poucos quilómetros da cidade fica o porto de Vale dos Cavaleiros e no outro lado, e bem mais perto, fica o aeroporto de S. Filipe.
11 comentários:
Haja criatividade...
Nha manu xta desenvolvi um grande trabadjo!
Assim djam fc ta conxi um pc midjor Djarfogo!!!
Força Irmão
Vladmir Fernandes
Ya!Djam lembra ma é na bila baixo que um ta da pa dodu hora k um baba skola.Força la Lembra ma nha zona é uma das marcas de cultura de djarfogo.Cisterno,lagariça, coxo. são Fundamentais!!!HaHaHaHaHaHa
Djwcky
Sta fx dimas é sim mesmo!Nho da cabidal que nós nu ta faze parte tb de cabo verde.Força!!!
Djwcky
Bu skise di rifiri di kel mudje ki interradu na ladu simiteriu branku. Kantu N studa na Bila N ta staba na Bila Baxu, mas konkretamenti na Txada Patu.
Un abrasu la,
OG
alguem sabe endereço eletronico de scola academica de fogo
Ei. nhos po pan odja. retrato de nha luzia-Nunes.
Sim el 'nca pode comenta nada. mi e caboverdiano pamode me luzia-nunes.
Bartalomeu, parsen ma bu ten ki spera, FFS es dias tene prigisa na korpu. :)
obrigado pabu resposta, pelo menos bu raspondem menos mal, a mi e um pocu indescreto, discurpam. fram di umdi e bo tambem. quenhe bo 'nta sabe depos.
Mi e Oscar, di Musteru, mas konkretamenti di Greja...
N ten un blog tanbe, keli: http://digreja.blogs.sapo.cv/
Ola pesoal. OG nho e bon na djuda. thx! Bartolomeu di LN, ami tanbe mi e di la. y li na ex blog sta un xbosu di LN. y senpri N fala del, N ka ta pode diskise di kel padasin di txon ki ta mata-m nha bida. Abrasu
Li com interesse a referência a ter havido um cemitério só para brancos (!!). Nas minhas andanças genealógicas procuro o antigo cemitério da Achada de Forca que é referido no Registo de Óbito (31 Março 1865) de Maria de Almeida Leite Rosa, 1ª esposa de meu Bisavô Francisco de Paula Rosa. Sou seu bisneto do seu 2º casamento com Theresa Savage. Também procuro (e não encontro!) quem era a minha trisavó Isabel Caetana de Affonseca mãe de Francisco de Paula Rosa, seu filho natural e de Luis Anastácio Vicente casado com Francisca Correa da Silva. Todos do Fogo.
Se, por acaso se interessar, muito apreciaria conhecer a minha "linha" e também contribuir para a história do Fogo e de Cabo Verde.
Cordiais cumprimentos
Pedro Valente Pereira
Lisboa
Portugal
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